Setembro foi um mês de ganhos para os perfis de investimentos da
RBSPrev. Os perfis conservador e moderado obtiveram rentabilidade de 1,02% e
0,87%, respectivamente, ultrapassando a meta atuarial no mês.
O novo perfil super conservador alcançou rentabilidade de 1,12%,
e, além da meta atuarial, também ultrapassou o CDI nesse mês. Porém, no
acumulado do ano, ainda ficamos abaixo da meta atuarial e do CDI que estão com
alta de 11,28% e 9,56%, respectivamente. Mas a expectativa é de que a inflação
continue a ceder e nos aproximemos da meta no acumulado do ano.
Apesar do conservadorismo adotado, a alta volatilidade do
mercado acaba impactando na rentabilidade no curto prazo.
Em reunião realizada no começo do mês, o Banco Central decidiu
manter a taxa básica de juros no mesmo patamar, concretizando as expectativas do
mercado. Entretanto, alguns ativos estavam precificados exageradamente por uma
série de questões, entre elas um novo corte de rating, a crise política e a
economia enfraquecida por um período mais prolongado que o esperado. No decorrer
do mês, tivemos o fechamento das taxas de juros, trazendo ganhos para nossos
perfis.
O dólar apresentou uma forte alta de 8,95% em setembro, fechando
em R$ 3,97. A expectativa para o IPCA, segundo a mediana do mercado, está em
0,48% para setembro, atingindo 9,46% nos últimos doze meses.
No cenário externo, o Fed (Banco Central norte-americano) adiou
a alta da taxa de juros em sua reunião, devido às incertezas sobre a economia
global. O presidente do Fed, William Dudley, entende que o dólar forte resulta
de influências passageiras, permitindo que ocorra uma elevação na taxa de juros
em breve.
Ressaltamos nossa visão de que as aplicações em planos de
previdência são voltadas para o longo prazo e, portanto, podem sofrer variações
como as que estamos vivenciando neste momento.